quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O começo da utilização do Mármore e Granito

Foi a Cultura Grega que passou a ditar novos padrões, o desenvolvimento do comércio, a cidade-estado se organizando e transformando uma nova Era de prosperidade.
E como marco que simbolizou os principais pontos de apogeu das grandes mudanças da história da humanidade, marcadas pelos diferentes Períodos, o homem, sempre se destacou na utilização do Mármore.
Verifiquemos que no 3o. e 4o. milênios aC. encontramos os monumentos, culto legado aos mortos, na forma do sinal da “pedra horizontal colocada sobre pontos verticais”.
Nas dinastias do antigo Egito, bem como nas inúmeras Pirâmides, (testemunhado por escavações e estudos paleontológicos) são encontrados blocos de Alabastro e diversos Calcários Marmíferos.
No Período Arcaico (por volta de 750 aC.) houve a grande expansão do mundo grego pelo Mediterrâneo e região do Mar Negro.
Verificou-se o aumento do comércio, a participação da política nas comunidades, o florescimento cultural, a poesia lírica, os jogos pan-helênicos, o culto as divindades teológicas (os deuses), enfim toda essa riqueza fora simbolizada pelas Estátuas, Monumentos e Templos, sempre eternizados pelo homem na utilização dos Mármores.
Não se poderia deixar de citar, na antiga Grécia os Mármores de Parthenon , onde temos a Acrópolis, o grande monumento da glória ateniense, construído por Pérecles (em 447 – 432 aC.).
Em seguida vemos o período Greco-Romano.
O Mundo Grego e também o Império Macedônico deixam de ser o centro dos acontecimentos.
É o Império Romano expandindo suas fronteiras e, (em 27 aC.), e por outro lado, vemos tanto a Grécia como a Macedônia passarem a ser simples províncias do Império Romano.
Todavia, no Império Romano o Mármore teve seu período de expansão ainda maior.
Durante o período de governo do Imperador Vespasiano, num Decreto do Senado Romano (ano 71 dC.) estabelecia normas para demolições e construções, relativo a utilização de Mármores.
No (ano 660 dC.), Roma teve sua primeira importação de Mármore grego trazido da Ilha de KYOS, para a construção de uma residência consular – tratava-se do mármore Giallo Ântico.
O mármore era amplamente utilizado na ornamentação de Edifícios (ornamentos de arquitetura), elaboração de estátuas, colunas, vasos, tanques e objetos requintados para ostentação de riqueza.
No Império romano se estabeleceram as leis que determinavam quais os Escravos e Cristãos eram condenados aos trabalhos nas minas de extração de blocos.
Foi também naquele período que o Império Romano estabeleceu por Decreto, as categorias de profissões nos trabalhos das jazidas:
- Extratores de Blocos
- Esquadrejadores
- Lapidadores (aparelhavam o acabamento)
- Polidores (lustravam o acabamento final)
- Musivistas (trabalhavam na montagem de peças e pisos feitos com pequenas
pedrinhas – MOSAICOS feito com tesselas), surgindo daí
inúmeras Obras na forma de “opus tessellatum”, cujos destaques
arquitetônicos podemos verificar em vários edifícios construídos
no período Neo-Clássico, ainda existentes no Brasil, (ex. Palácio
Campos Elíseos e Edifício Escola Politécnica – CEETPS – SP.)
- Escultores – pessoas que esculpiam peças, estátuas, esculturas etc.
O Império Romano foi também o precursor na história do mármore, a elaborar o mapeamento das regiões marmíferas do Mediterrâneo, que compreendia o Oriente Médio, Ilhas Gregas e o Território Italiano.
Como podemos verificar, existe muitas razões para continuarmos utilizando o mármore, pois forma um passado histórico muito rico e pleno de recordações gloriosas que enobrece e transmite inúmeros valores, eternizados ao longo da humanidade.

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